segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Marcelo Pneus - Até onde vale a pena consertar o Pneu?

Postado por Criação | segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012 | Categoria: , , , , , , , , |

Pneu furado é sinônimo de dor de cabeça. Mas se o dono do carro não for cuidadoso na hora de providenciar o reparo, o problema certamente vai se transformar numa verdadeira enxaqueca. A questão é que nem todos sabem que aquele conserto baratinho na borracharia é apenas um paliativo. O reparo, conhecido como “macarrão”, é uma solução provisória, que serve apenas para que o condutor tenha condições de levar seu veículo, rodando, até uma oficina aparelhada para fazer o conserto adequado.

Esse “quebra galho”, vai, com o tempo, deixando o ar escapar. Pior: a perda de sua capacidade de vedação também causa infiltrações, que vão, pouco a pouco, minando a resistência do aço da estrutura do pneu, que simplesmente oxida e estoura com o tempo. Portanto, o dono do carro deve procurar uma solução definitiva, que é o chamado plugue, um elemento de borracha que é colado a frio na região que foi perfurada. Para colocar esse elemento vedante, o pneu precisa ser desmontado da roda para que o profissional faça o reparo de dentro para fora. Além disso, o funcionário da oficina aproveita para fazer uma inspeção geral no pneu. Depois de montado, o conjunto pneu/roda precisa ser balanceado novamente.

Recorrer ao tipo de conserto adequado é o primeiro passo para não virar “sócio” da borracharia. Mas não são todos os tipos de avarias que podem ser reparados. Por isso, lembre-se sempre de recorrer a uma oficina idônea, de sua confiança, para não cair em conversa mole e colocar em risco a sua segurança.
Nos pneus com índice de velocidade T, ou seja, até 190 km/h, é possível reparar perfurações de até seis milímetros na banda de rodagem e de até três mm nos flancos (nas laterais dos pneus). Se o dano foi superior a essas medidas, o dono do veículo terá de substituir o pneu.
Já os pneus com índice de velocidade W, com limite até 270 km/h, também podem ter a banda de rodagem reparada, desde que a perfuração não exceda a três mm. Se os flancos foram atingidos, esqueça. O certo é trocar o pneu. Já os pneus Y, que resistem até 300 km/h, não podem passar por nenhum tipo de conserto.
Se o seu carro possui pneus com índice T, o que mais temos em nossas ruas, fique muito atento ao tamanho do estrago. Apesar de sua tolerância maior para reparos, eles também têm os seus limites. Se a banda de rodagem ou os flancos sofreram cortes, não tem jeito. Só trocando mesmo, até porque a estrutura do pneu foi danificada.
Na pior das hipóteses, é melhor assumir logo o prejuízo e bancar um pneu novo – lembre-se que reparos inadequados só colocam a segurança em risco!

Com informações de: www.autoesporte.com.br

Atualmente tem 0 comentários:


Leave a Reply